O estresse e a ansiedade têm ligação direta com a infertilidade. Conhecer o seu corpo e estar em dia com a sua mente são essenciais para que o seu organismo conviva melhor com essas barreiras

Provavelmente você conhece mais de uma mulher que teve ou tem dificuldades em engravidar, mesmo com os exames clínicos em dias e o acompanhamento médico totalmente regular.

A depressão, a ansiedade e o estresse são alguns transtornos psicológicos que impactam diretamente na fertilidade feminina.

Isso porque são fatores que ajudam a reduzir a qualidade dos embriões, provocar a falta de ovulação, a falta de libido e impactar na produção de espermatozoides e de óvulos. A ansiedade pode mudar o ciclo menstrual e até a frequência da ovulação.

O estresse pode aparecer também por conta da rotina do casal ou mesmo por causa da pressão para que o filho chegue logo. Medos da interferência na maternidade, na carreira, expectativas e mudanças que o filho pode trazer, colaboram ainda para que o estresse seja intensificado.

Os desajustes psicológicos também ajudam na produção do hormônio epinefrina, que causa constante tensão muscular e atrapalha a fecundação. A oxitocina, hormônio que provoca contrações uterinas, também pode ter sua produção aumentada pela ansiedade e pelo estresse.

Enxaquecas, dores musculares, problemas digestivos, insônia, irritabilidade e cansaço excessivo são alguns problemas físicos consequência dos transtornos psicológicos na saúde, tanto do homem, quanto da mulher.

A boa notícia é que, embora muitos casais tenham a fertilidade atrapalhada pelos desequilíbrios psicológicos, o apoio especializado aos futuros pais ajuda diretamente na realização do sonho da gravidez. A terapia individualizada ou do casal será oportunidade para a pessoa dialogar sobre incertezas, dúvidas e frustrações não só relacionadas às tentativas da gestação, mas também a outras situações cotidianas que impactam direta ou indiretamente na fertilidade.

Durante a terapia, poderá ser identificada a fonte dos desajustes psicológicos, as mudanças que serão necessárias para o reequilíbrio emocional do casal e os questionamentos pertinentes a esta fase tão importante para todo o núcleo familiar.

O acompanhamento especializado será importante até mesmo para discussões sobre a vida sexual do casal e se a opção de engravidar é realmente vontade de ambos ou se estão apenas cedendo à pressão familiar ou da sociedade.

Com a terapia, os futuros pais poderão estreitar vínculos e aperfeiçoar o autoconhecimento, fundamentais para relações de todos os tipos, sobretudo em uma fase em que a união e a compreensão são essenciais para a construção de um ambiente sólido e duradouro para abrigar o filho.

É importante que a gravidez seja um projeto do casal, para que juntos compreendam as necessidades de cada um, e a pressão não seja em um ou no outro. Ambos precisam se preocupar de forma semelhante para a realização mais assertiva do objetivo. E constatado que os aspectos psicológicos têm impactado a fertilidade, é imprescindível uma ajuda especializada para o tema.

Tratar da saúde do corpo e da mente é o segredo para aumentar as chances de concepção, seja por meio de uma gestação natural ou após os tratamentos de reprodução assistida.

Companheirismo, empatia e união farão toda a diferença para que o tão aguardado positivo possa acontecer, preservando e contribuindo para que o psicológico dos pais esteja em dia para a sustentação de uma nova pessoa para o mundo.

Conheça mais sobre o trabalho da psicologia para quem deseja engravidar, seguindo as nossas redes sociais. Até a próxima!