A empatia e a compaixão são a conexão mais importante desta forma de comunicação que começou a ser estudada a partir de Luther King e Gandhi

Linguagem compassiva, foco nas suas necessidades e nas necessidades do outro,  e reflexão sobre o que leva as pessoas a agirem de uma forma ou de outra – essas são algumas das principais características da Comunicação Não-Violenta (CNV) que representa habilidades de comunicação verbal (escrita ou falada) e não-verbal (gestos, expressões faciais ou corporais, imagens e códigos).

A CNV busca criar uma habilidade de interação que tem foco na empatia e na compaixão com o objetivo de fortalecer as relações humanas com tolerância e respeito.

A Comunicação Não-Violenta começou a ser discutida depois de análises e estudos do norte-americano Marshall Rosenberg que a partir da observação do comportamento de grandes líderes humanitários como Martin Luther King Jr. e Gandhi, notou o uso de uma comunicação não-violenta para transformarem a realidade violenta da sociedade onde estavam inseridos.

Marshall iniciou seus estudos nos anos 60 e dedicou sua carreira para mostrar que é possível conservar relações humanas focadas na mediação de conflitos, na justiça restaurativa e no fortalecimento da consciência humana em escolas, empresas, casamentos e outros. Hoje a CNV está presente em mais de 65 países e é uma importante habilidade nas relações interpessoais.

Pedir, ouvir e se expressar de forma gentil, clara e direta são características centrais da CNV que visa ainda, que tensões e conflitos sejam amenizados fazendo com que a pessoa se coloque nas dores do outro.

Os principais benefícios da Comunicação Não-Violenta são:

– Abertura para diálogos construtivos;

– Positividade na mediação de conflitos;

– Relações saudáveis e duradouras;

– Ressignificação de traumas;

– Empatia entre as pessoas;

– Inteligência emocional.

A CNV é consolidada a partir de pilares que fortalecem vínculos humanos e afetivos. São eles:

  1. Observação – quando a pessoa analisa de forma imparcial as circunstâncias de forma a compreender o que foi o gatilho do conflito;
  2. Sentimentos – entender os sentimentos despertados a partir do problema e o tom de voz utilizados nas reações a ele;
  3. Necessidades – identificação do estado emocional a partir do conflito para que haja uma compreensão das necessidades;
  4. Pedidos – saber como pedir e por que pedir é essencial nas relações e tendo cautela nos pedidos, consequentemente haverá mais equilíbrio nos relacionamentos.

Alguns passos para a implementação do CNV na sua vida:

– Demonstre humanidade e respeito pelo próximo. Você não sabe o que o outro está passando;

– Fracione o diálogo. Isso vai viabilizar uma comunicação mais eficaz;

– Seja sempre honesto, justo e sincero consigo mesmo, mas não passe por cima dos outros.

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