É muito comum ver os dois termos sendo usados como sinônimos, mas será que ambos se referem à mesma coisa? No texto de hoje você vai descobrir

É muito comum que as pessoas pensem que autoestima e amor-próprio se referem ao mesmo sentimento, contudo, apesar de serem usados frequentemente para descrever a mesma sensação, são distintos e em suas diferenças, precisam ser sempre cultivados e preservados.

Vamos às definições: de acordo com o pai da psicanálise, Sigmund Freud, a autoestima está relacionada ao ego. Seu papel é essencial para a saúde física e mental, pois ela é a percepção do indivíduo sobre si, tanto de forma positiva, quanto negativa.

A partir desta visão particular sobre nós mesmos que a autoestima proporciona, podemos gerar sentimentos benéficos ou prejudiciais para a nossa saúde pois ela reflete a aceitação que temos de nós mesmos e consequentemente, definem a forma como vamos superar adversidades, pois a autoestima interfere diretamente na nossa aceitação, confiança, autocrítica, entre outros.

Em resumo, a autoestima é uma autoavaliação que está diretamente ligada ao valor que você dá a você mesmo e que define o jeito como você vai encarar a vida, identificando ou não suas potencialidades para enfrentar a vida. Ela se desenvolve desde a infância, nas relações que preservamos ao longo da vida, no contato com a família e em todas as interações sociais que vão moldando nossa trajetória.

Por isso é comum ouvirmos autoestima alta ou autoestima baixa. Porque todos nós a detemos, o que a diferencia de uma pessoa para a outra é que muitos têm uma visão negativa de sigo mesmo e outros, não. Logo, podem ter muita autoestima ou pouca, dependendo de sua própria visão.

Já o amor-próprio vai além da autoestima, pois não basta termos uma percepção positiva sobre o nosso eu, é preciso respeito, cuidado, estima e amor pela pessoa mais importante das nossas vidas: nós mesmos.

Em modos práticos, você demonstra amor-próprio quando cuida do corpo físico, se alimentando melhor e cultivando bons hábitos de saúde. Buscar um emprego que reconheça seu potencial, dar adeus às crenças limitantes, preservar amizades que agregam e terminar com o namorado tóxico também são atitudes de amor-próprio, porque não basta você ter uma boa relação com seu eu interior, é necessário também se amar com ações físicas, mentais, emocionais e espirituais.

Embora não sejam sinônimos, autoestima e amor-próprio estão correlacionados, pois um não existe sem o outro e ambos são essenciais para uma vida equilibrada e que previne distúrbios mentais como ansiedade, depressão, insônia e alterações de humor.

Adquirir uma consciência melhor sobre seu corpo e sua mente; praticar mais o que te faz feliz; cortar da sua vida tudo que te faz mal; cuidar de você como cuidaria dos outros, se valorizar e parar de se comparar com os outros são algumas dicas que podem ajudar na compreensão do seu valor e a como manter sempre a autoestima e o amor-próprio na sua vida, seja ela pessoal ou profissional.

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